domingo, 4 de dezembro de 2011

Dias de domingo...

Hoje assisti o filme "500 dias com ela" pela enésima vez. Não sei o que me atrai nesse filme, se é o belo e talentoso ator Joseph Gordon Levitt no papel do sensível Tom Hansen ou se é o enredo boy meets girl o qual todo mundo conhece. Mas eu fui atraída por ele na minha pasta de filmes, os quais muitos eu nem assisti ainda, e  percebi o quanto eu perdi da primeira vez que o assisti. Parece que quando assistimos um filme de novo vemos uma infinidade de detalhes que não percebemos antes. Parece que o quê sentimos no momento que assistimos também influencia. 

O caso é, acabei de sair de uma decepção, não foi uma grande decepção, foi do tipo " oh eu estava preparada pra isso porque sempre acontece". Eu entendo Tom Hansen, já fui a garota de coração quebrado uma vez e não foi nada bom, mas o importante numa decepção não é o que nos atinge e sim o que nos impulsiona. Tom ganhou com essa decepção, ele voltou a enxergar tudo de forma diferente graças ao seu desamor pela vida que ocasionou um amor por Summer. É meus amigos, o fim nunca é o fim, é apenas o começo e nosso coração nunca está preparado para o que virá. Nós só percebemos o que era quando acontece. O importante é refletir, ver o que de bom existe dentro daquele universo de sofrimento, daquele fundo do poço, não se deixar carregar pela dor é o primeiro passo. 

O mundo é enorme, há imensas possibilidade de ser e fazer, de existir. Nós conheceremos pessoas maravilhosas, algumas nos deixarão bater a cara na porta, outras nos amarão infinitamente e enxergar a beleza da relatividade é enxergar a nós mesmos. Sejamos Tom Hansen 's que se deixam levar pelos sentimentos, sejamos Summer que não acreditam no amor e se surpreendem após se apaixonar. Sejamos humanos, porque aos deuses cabem a imortalidade, á nós cabe nascer milhões de vezes. 

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