terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coisas que salvaram meu 2011

2011 não foi um ano muito bom pra mim. Primeiramente acho que bateu aquela crise dos 21 anos, sabe quando você se depara com sua vida caminhando mas se pergunta, o que eu fiz de útil até agora? Depois veio a crise em relação a minha ocupação, cá estou fazendo psicologia no penúltimo ano, e será que é isso mesmo? Como se pudéssemos prever o futuro e fossemos imunes ao erro.

Saindo dessa perspectiva negativa realmente tiveram coisas que salvaram meu 2011, uma delas foi o album 21 de Adele, apesar da generalização da mesma essa cantora não deixou de me surpreender. Conheci Adele ano passado através do álbum 19 e me apaixonei pela voz, pelo jeito de cantar, como se ela pusesse a alma em tudo que faz, é tão bonito ver alguém usando seu talento para emocionar as outras. Mais do que isso o 21 de Adele me fez ver como ela amadureceu e abriu meus olhos para uma questão bem maior: você pode transformar seu sofrimento em algo produtivo. Ela me ensinou á ver o lado positivo das situações e me faz relaxar naquelas horas em que o estresse é tudo que se enxerga em sua frente.

Outra surpresa de 2011 foi conhecer a banda Foster The People que salvou meus dias tristes. Além de The Black Keys,Florence The Machine, a teatral Janelle Monáe que proporcionou um lindo espetáculo no RiR. Sei lá, eu aprendo cada dia mais com a música. Eu as deixo me levar, como se minha vida fosse guiada por trilhas sonoras. 

Atualmente conheci a cantora Lana Del Rey e caraaaaaamba! Que voz, que jeito, que músicas, ela não precisa de mais nada, pode ser entediante para alguns, mas pra mim ela foi a salvação desses dias estressantes de estágio. Sem falar no Mylo Xyloto do Coldplay que com certeza entrará na lista dos melhores  álbuns da vida de muita gente. E a inesquecível Lady Gaga com seus espetáculos em forma de clipes, mostrando que genialidade e loucura são aliados fortíssimos. 

Eu descobri livros maravilhosos em 2011, reli outros e prometi ler alguns que terei que deixar para 2012, mas tudo bem o importante é que esse mundo dos livros esteja sempre na minha vida e me beneficiem com suas belezas incertas e seus finais surpreendentes, que me tragam dúvidas e certezas, que me façam desistir de mais uma saída a noite apenas para lê-los. 

E cinema? Os filmes desse ano não foram tão geniais, mas eles buscaram a perfeição sem dúvida. Acho que tanto buscaram que fracassaram. Esse ano foi o fim de mais uma saga Harry Potter, sim eu chorei no final assim milhares de fãs que passaram sua adolescência sentados no quarto lendo a série ao invés de estudar pra prova de matemática do dia seguinte. Teve Nina e sua busca pela excelência em Cisne Negro. O inesquecível The Romantics com uma das melhores cenas românticas que eu já vi, Super 8 que resgatou a inocência e as aventuras da infância com uma dose de ficção científica. A decepção que passei no cinema ao assistir Capitão América. O brilhante Rio também marcou meu 2011.127 horas me trouxe emoções diferentes que variaram entre agonia á emoção trazida pela vitória. Aprendi a tomar cuidado com as portas assistindo Agentes do Destino. Chorei ao ver o casamento de Bella e Edward em Amanhecer. E se eu esquecer de algum filme, dane-se minha memória ao longo prazo é uma merda. 

Muitas coisas salvaram meu 2011, outras me deixaram pra baixo. Mas quer saber? Vou levar as coisas boas, não importa a queda e sim a trajetória que levou até a queda. 

E 2012...

VEM QUE VEM QUE VEM QUE VEM QUICANDO! 
hauhauahuahauhau

domingo, 11 de dezembro de 2011

Solidão não tem hora errada.

Nesse domingo tradicionalmente tedioso, acabei por folhear algumas revistas. E acabei realmente lendo a reportagem da revista Veja do dia 23 de novembro de 2011, acho que o que me interessou foi Lady genial Gaga na capa. Mas o que me chamou atenção não foi a reportagem de capa e sim a reportagem "A solidão que nos protege". Um dos psicólogos mais influentes dos EUA disse que a solidão trata-se de um dos mecanismos mais necessários da condição humana.

Ele contradiz a música de Sandra de Sá, na qual ela manda a solidão embora. E afirmando a proposta existencialista de Sartre quando diz que precisamos conhecer á nós mesmos para nos relacionar com os outros. De fato acredito que é possível ser feliz sozinho, se você buscar o sentido da palavra felicidade em si mesmo e não em materiais ou outras pessoas. 

Segundo o psicólogo, as pessoas acreditam que felicidade está ligada a ter uma união estável representada socialmente pelo casamento. E de fato é, certamente você já se pegou pensando em casar com alguém que a tire dessa solidão, ter filhos que propagem seu nome e tenham suas características, enfim, em modos de não estar sozinho. E não venha me dizer que nunca aconteceu de todos seus amigos estarem namorando e você estar solteiro e se sentir a pessoa mais solitária do mundo. Claro que está sozinho ou sozinha, as vezes é uma merda. Mas é preciso ver como uma oportunidade de seguir sua vida, conhecer novas pessoas, estar aberto para o mundo. 

É muito importante ter um tempo consigo mesmo, refletir, saber o que você e o que não quer. Pessoas podem passar a vida toda sem se casar e serem completamente felizes. Não é o outro que te completa, é a ideia de ver naquela outro o que você projetou. 

Ele alerta também para o perigo do egocentrismo que pode existir quando a pessoa se isola do mundo. Eu vou confessar que já passei por isso, como mecanismo de defesa. E mesmo que você se relacione com outras pessoas sempre existirá a famosa "barreira" o empecilho para as pessoas se aproximar, pode estar na sua testa claro e em letras garrafais como pode também estar implícito e você nem perceber. Ele sugere passos simples para os ditos "solitários" deixarem de se retrair tanto, o primeiro passo é oferecer-se, ou seja, testar novos relacionamentos, conhecer novas pessoas em lugares que você julga interessantes e confortáveis, em seguida vem o plano de ação e o terceiro é a seleção, ser seletivo quanto a quem está te acompanhando escolhendo os amigos com cuidado.

Na minha opinião a solidão é um ciclo vicioso, um estado de espirito que te envolve de certa forma, que você se sente confortável estando só. Mas com tempo aprendi a necessidade do equilíbrio, claro que a solidão é necessária, porém também é importante fazer amigos, estar em companhia. O vazio pode te encher da realidade assim como pode te aproximar dela. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Relação fã e ídolo

O que define a relação fã / ídolo?
Como se dá essa relação?
Será que pode chegar á um nível patológico?

É uma discussão que vem me cercando essa semana. Uma amiga veio me dar a idéia de que seria um excelente tema pra TCC e de fato é, se o meu não tivesse passado. Mas pretendo aprofundar essa discussão num artigo ou algo mais quem sabe?

Quando penso na relação fã e ídolo, vejo como uma relação mitológica, que envolve a exaltação de um herói. Cada pessoa tem em si a projeção de alguém ideal, um ser perfeito e quer buscar essa perfeição á qualquer preço. Diante do fracasso projeta-se em alguém nossos desejos, nossas expectativas, abrindo espaço para o narcisismo, afinal o ídolo se torna objeto de desejo e amor para atender suas necessidades relacionais.

Acompanho alguns fandoms e sei bem que uma porcentagem dos fãs não conhecem a palavra limite. Vide as ameaças sofridas por Kristen Stewart na premiere de Amanhecer em Londres por seu envolvimento com Robert Pattinson – permita-me dizer, é Robsten porra! – pra dar um exemplo mais marcante, lembre-se do assassinato de John Lennon cometido por um fã psicótico.

A linha entre admiração e fanatismo exacerbado é muito tênue e para compreendê-la é preciso observar as relações do indivíduo com o mundo e consigo mesmo. A apropriação do pronome “meu” para designar um ídolo pode ser apenas mais um símbolo da modernidade, mas também pode representar uma realidade alienada que designa posse.  A mídia trata do ídolo como um produto a ser vendido, levando os fãs a tratá-los da mesma forma, um objeto que eu posso chamar de meu.

Viver nessa fantasia na qual existe apenas você e seu ídolo pode até ser saudável para preencher o que falta em sua vida. Pode realmente ser funcional, contudo há um limite entre o funcional e patológico, quando se confunde a realidade com fantasia. Quando o indivíduo evoca o ídolo com seu futuro marido, sua alma gêmea que algum dia irão se encontrar e saberão que nasceram um para o outro, ou ter a fantasia que não é mais uma para ele e sim é especial.

Sem falar nos denominados haters, que na verdade sempre existiu só se tornou público agora. Sempre há alguém que não concorda com sua opinião ou seus gostos, e chegar a expor isso á ponto de ameaçar o odiado de morte também é uma forma de fanatismo. Talvez seja auto-afirmação de sua identidade, ser do contra, expor sua opinião contra algo que não acha certo. Seria saudável se não criasse uma guerra nos meios sociais levando até as questões pessoais. Os mais evidentes “odiadores” são os de Luan Santana, Restart, e outros fenômenos jovens. Odiar alguém também é sinônimo de busca de identidade, segundo Jung todos nós temos uma sombra, aquilo que não queremos ser, que odiamos nos outros. Essa sombra seria o outro lado de nós mesmos, o lado oculto que queremos esconder, mas que seria funcional se adequássemos a nossa vida, talvez se trate disso. Só talvez.

Imagino como deve ser desgastante para um famoso, batalhar tanto para atingir o sucesso, atingir, ter fãs a quem agradecer, sofrer toda a pressão para ser o melhor e ao mesmo tempo receber ameaças por causa do que faz em sua vida pessoal. Ter pessoas querendo controlar a sua vida por causa da projeção de um ser perfeito.

Não estou generalizando dizendo que os fãs são o sintoma da humanidade carente e desprovida do que é externo. Há fãs que sabem equilibrar e identificar o que é real e o que é fantasia, estou falando do patológico, da perda de limites que leva ao adoecimento psíquico. Já fui fã, sou fã e entendo que admiração e respeito são necessários na relação fã- ídolo, é preciso sentir a realidade em seus pés, agir na vida real como ser legítimo, se reconhecer como parte de algo no mundo. Reconhecer a si mesmo para depois reconhecer o outro como fonte de admiração seria crucial nessa relação.

E então que tipo de fã você é? Abaixo não vai ter opções pra escolher e agradeça por isso. HAUHUAHUA
Pra terminar vai uma música que trata bem do nosso tema: "Sou fã do seu jeito, sou fã da sua roupa, sou fã desse sorriso estampado em sua boca..." Just kidding guys. 

Referência: 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Someone like you, Adele e frustrações.




Quando ouço Someone Like You de Adele eu digo, queria ter escrito essa música. Na verdade, não sei se queria realmente escrever essa música. Afinal ela escreve sobre um cara que ela amava, sobre perdê-lo para o tempo e para o acaso, sobre como o tempo pode transformar as pessoas e fazê-las acreditar no que antes parecia impossível. 

Contudo, ao mesmo tempo ela não superou esse amor do passado, ela amadureceu e seguiu sua vida se tornando a pessoa que não era dele, que não era de ninguém. Pra ela não acabou, as lembranças permanecem vivas e acessas, as memórias não se esvaíram. 

 Ás vezes o amor dura, mas ás vezes fere

A ferida nesse é algo ruim, talvez não fosse pra durar, talvez você precisasse enxergar o mundo além daquela pessoa, viver sua vida e encontrar outros amores, se apaixonar por coisas bobas, se perder por pequenos detalhes e se achar num acontecimento vão. Cada um sabe sua dor e cada um sabe aonde sua dor o levará.

A frase mais importante, a frase que intitula a música, alguém como você. Não é alguém com a mesma aparência física, ou as mesmas manias, mas sim alguém que te faz ter calafrios a cada toque, que te faz perder a cabeça de novo e se apaixonar por coisas diferentes á cada dia. É esse alguém que ela busca pra se sentir viva novamente e não ser apenas alimentada pelas lembranças. 

Enfim, se você gosta de Adele, recomendo ouvir o 19 e o 21. Transformar frustração em arte é reconhecer a beleza da vida, é superar o insuperável. E é linda a forma que ela faz isso, desde as músicas mais raivosas até as mais " eu superei você e vou seguir em frente". Todas tem um pouquinho de mim e de vocês também. Em algum momento, em algum lugar as músicas de Adele vão fazer todo sentido pra você.

E pra finalizar esse post me resta dizer um insight que me ocorreu:  Algumas pessoas dormem pra acordar no dia seguinte, outras dormem para acordar algum dia. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

In The Mourning e minhas impressões.

In the mourning é o segundo single ( se não me engano) do Paramore nessa fase pós saída dos irmãos Faro. Hayley parece um pouco mais introspectiva, mas ao mesmo tempo mais solta. Com sua teatralidade inconfundível e seu estilo  próprio de cantar, Hayley me deixa fascinada com esse single e ansiando pelo novo album que será lançado no primeiro semestre de 2012. 

Você escapa como um trem desgovernado, fora das pistas e para baixo de novo, meu coração está batendo como um barco a vapor puxando todos os seus pesos sobre meus ombros. 

É o incontrolável, o incerto, você tenta fugir daquilo que não consegue controlar, só se pode prever a partir daquilo que já é. Você carrega o peso dos seus sentimentos, dos seus pensamentos, daquilo que te persegue por dentro e por fora, esse peso te assola sempre. A ansiedade, o desejo que dê tudo certo é o que te resta.

In The Mourning é quando você se cansa de tudo, você se esgota mentalmente e por consequência fisicamente, você se doa, se esvai em palavras e solidão.


Agora não há nada além do tempo desperdiçado.E palavras que não têm sustentação. E agora parece que o mundo inteiro está esperando. Você pode ouvir os ecos desaparecendo? 

A decepção é o resultado dos seus esforços. Decepção. Tentando sempre evitar, tentando se afastar. Tentando espantar essa palavra. Ela rima com tantas coisas. Decepção, Coração, emoção, e principalmente ilusão. A decepção pode ser aquilo que não queriamos exergar e que inevitávelmente batemos de frente. Pode ser tão rápida que nem dá pra se sentir, pode-se guardar consequências futuras. Fácil de se acumular, difícil de se conviver.

E isso toma toda a minha força. Não desenterrar você do chão em que você deitou. Da maior parte de mim você foi a melhor coisa. E agora você é apenas uma memória para me desapegar.

Essa parte fala da perda, do se deixar levar por essa perda. Como não é fácil ver algo escapar de suas mãos, algo que você já teve. Deixar sentir a perda, deixar-se levar pelos seus sentimentos é importante assim podemos nos libertar desse desejo inútil de trazer de volta. Nada será, as coisas são e não vão voltar, o quanto é difícil reconhecer o passado como passado, como é fácil evocar as memórias ao presente.

E a avalanche me derrubou. A avalanche me derrubou. Então, no luto, vou subir. No luto, vou deixar você morrer.No luto toda a minha desculpa.

Você foi derrubado, está no chão caído, sem esperanças. É necessário seguir em frente, deixar algumas coisas enterradas, deixar ir,  não é enterrar o passado, é superá-lo. Mesmo que peça desculpas depois, mesmo que reconheça erros e defeitos o importante é crescer com isso, seguir o fluxo da vida com o nosso luto eterno por tudo o que nos atingir.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Os vampiros modernos.

Não, não é mais um post sobre vampiros. Apesar de ser admirado e fã de algumas obras sobre vampiros, não é sobre essa literatura que irei falar hoje. E sim sobre os vampiros modernos. Não, também não é sobre esses seres românticos dotados de encantos que nos fascinam nas telas. Não mesmo!Estou falando dos vampiros relacionais, e como eu sou estudante de psicologia e estudiosa assídua de mitos, resolvi postar sobre isso. Não me venha com o "WTF?" Como diz o título do brUÓgui, é o que vier a minha mente.

Em todas as histórias de vampiros, há uma renascença na qual esse ser deixa de ser humano pra se tornar um ser imortal, mais forte, sedutor e pronto para sugar o sangue da vítima. Esse ato de sugar o sangue da vítima pode ser representado como a sucção da força vital, afinal sangue é vida. Esses seres andam entre nós, não estou dizendo no espectro sobrenatural, mas sim na questão mais humana, relacional. Os vampiros psíquicos estão por aí, prontos para nos sugar, nos envolver, seduzir e levar a vítima a exaustão total.

Não é incomum encontrar uma relação vampírica, na qual você dá tudo para aquela pessoa, se entrega e chega um momento que não há mais o que dar. Não se engane, todos nós temos vampiros no interior, alguns adormecidos e inconscientes, outros cientes e fortalecidos. No reflexo vemos puro encantamento e fascínio dentro dessa relação, mas quando paramos para avaliar as consequências há sempre um dispêndio de energia.  Interessante não é?

Penso que em cada relação, seja amizade ou amor, ou os dois juntos, não devemos exigir demais querendo sugar o outro. Apenas aproveitar o que aquela pessoa pode oferecer, pra não afastá-la mais ainda de você. É claro que existem sentimentos envolvendo, é claro que ás vezes é difícil se separar e realmente agir com a razão, porém é necessário. A melhor relação não é aquela em que há um doar constante, e sim aquela em que há um compartilhar constante, aproveitando o espaço curto de tempo com aquela pessoa.

É importante pra refletir sobre nós mesmos e nossa relação com o mundo, como tratamos os outros? Somos passivos, somos vítimas da nossa própria realidade, somos vampiros, somos o que afinal ?

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dias de domingo...

Hoje assisti o filme "500 dias com ela" pela enésima vez. Não sei o que me atrai nesse filme, se é o belo e talentoso ator Joseph Gordon Levitt no papel do sensível Tom Hansen ou se é o enredo boy meets girl o qual todo mundo conhece. Mas eu fui atraída por ele na minha pasta de filmes, os quais muitos eu nem assisti ainda, e  percebi o quanto eu perdi da primeira vez que o assisti. Parece que quando assistimos um filme de novo vemos uma infinidade de detalhes que não percebemos antes. Parece que o quê sentimos no momento que assistimos também influencia. 

O caso é, acabei de sair de uma decepção, não foi uma grande decepção, foi do tipo " oh eu estava preparada pra isso porque sempre acontece". Eu entendo Tom Hansen, já fui a garota de coração quebrado uma vez e não foi nada bom, mas o importante numa decepção não é o que nos atinge e sim o que nos impulsiona. Tom ganhou com essa decepção, ele voltou a enxergar tudo de forma diferente graças ao seu desamor pela vida que ocasionou um amor por Summer. É meus amigos, o fim nunca é o fim, é apenas o começo e nosso coração nunca está preparado para o que virá. Nós só percebemos o que era quando acontece. O importante é refletir, ver o que de bom existe dentro daquele universo de sofrimento, daquele fundo do poço, não se deixar carregar pela dor é o primeiro passo. 

O mundo é enorme, há imensas possibilidade de ser e fazer, de existir. Nós conheceremos pessoas maravilhosas, algumas nos deixarão bater a cara na porta, outras nos amarão infinitamente e enxergar a beleza da relatividade é enxergar a nós mesmos. Sejamos Tom Hansen 's que se deixam levar pelos sentimentos, sejamos Summer que não acreditam no amor e se surpreendem após se apaixonar. Sejamos humanos, porque aos deuses cabem a imortalidade, á nós cabe nascer milhões de vezes.