Tão cansada de tentar explicar tudo, tão cansada de fraquejar tentei dar menos peso as coisas e me tornei mais leve. Até minha dor na coluna naquela região que mais me incomodava melhorou. Aí lembrei da relação mente e corpo, aí lembrei das minhas crises de estomago na época do vestibular e o significado era simples, não conseguia digerir o futuro, não conseguia digerir que estava tão perto de pensar em algo tão particular e ao mesmo tempo tão distante.
Os ombros pesados tem a mesma conotação, afinal, somos os pesos que damos as situações em nossas vidas. E eu carregava pesos demais, pensava em coisas demais, tentava dar explicação até pra o que não tinha. E ainda tento, ainda luto contra os meus fantasmas internos. Ainda tenho os 300 soldados de Esparta dentro de mim quando se trata de sentimento. Mas já não sou a mesma de outrora, fixada nos estudos, doente por não encontrar uma resposta. Não dou a mesma vazão pra razão. Talvez isso tenha me definido, talvez isso tenha me ajudado á crescer. Dar o valor certo ás coisas ao invés de fazê-las tomar sua vida de modo animalesco.
Aprendi que romances não são os pilares da sua vida. Você não vai ser feliz apenas se encontrar outra pessoa, pode ser legal, bacana ter alguém com quem dividir as coisas. Mas fazer da outra pessoa seu mundo, é perder espaço pra você dentro de si, é diminuir-se por outrém. Não digo que é um erro, pois o ser humano é passível ao erro quando se está amando, talvez essa seja a graça de amar, ser bobo e fazer besteiras.
E aprendi que quanto mais conheço as pessoas, mais eu quero distancia delas, porém eu preciso do outro nessa jornada desgovernada chamada vida. E falho, falho nos meus planos, acerto em minhas contradições.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
É sobre você
força-me a natureza selvagem do ser
força-me a sentimentos moribundos,
força-me a leveza de esquecer do mundo,
força aos pensamentos atrevidos,
força-me ao abraço apertado,
força-me a fazer minhas narinas explodir de tanto apreciar seu cheiro,
força-me a ter angústia nesse doce desmazelo,
força-me a te assistir ir embora,
e voltar como se nada tivesse acontecido,
força-me ao desgosto de ter meu coração partido.
força-me a sentimentos moribundos,
força-me a leveza de esquecer do mundo,
força aos pensamentos atrevidos,
força-me ao abraço apertado,
força-me a fazer minhas narinas explodir de tanto apreciar seu cheiro,
força-me a ter angústia nesse doce desmazelo,
força-me a te assistir ir embora,
e voltar como se nada tivesse acontecido,
força-me ao desgosto de ter meu coração partido.
domingo, 3 de novembro de 2013
Eu sei
Eu sei que aquele perfume ainda marca você, eu sei que aquele abraço ainda predomina como a melhor sensação do mundo, eu sei que as fotos ainda estão no seu álbum e que você sempre olha com saudades. Eu sei que os risos continuam vivos em sua memória, eu sei que as sensações são fortes demais pra esquecer e ninguém quer esquecer coisas tão boas, mas há algo mais importante do que qualquer outra pessoa: você.
E você sentiu tudo isso, viveu tudo isso, absorveu tudo isso, se moveu apesar de tudo isso, ainda vive apesar de tudo isso. Ainda suspira pelo passado, almeja um futuro melhor do que o presente e quer porque quer ser importante na vida de alguém á ponto dessa pessoa fazer você perder o ar.
Eu sei porque eu já fui assim, eu sei porque estou mentindo, eu sou assim. E sempre vou ser. Mas vou procurando meu caminho e construindo novas memórias, novas histórias, novas sensações e sempre em busca de novos amores.
E você sentiu tudo isso, viveu tudo isso, absorveu tudo isso, se moveu apesar de tudo isso, ainda vive apesar de tudo isso. Ainda suspira pelo passado, almeja um futuro melhor do que o presente e quer porque quer ser importante na vida de alguém á ponto dessa pessoa fazer você perder o ar.
Eu sei porque eu já fui assim, eu sei porque estou mentindo, eu sou assim. E sempre vou ser. Mas vou procurando meu caminho e construindo novas memórias, novas histórias, novas sensações e sempre em busca de novos amores.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Semáforo
Toda vez que paro num semáforo meu pensamento pára em você. Como se a luz vermelha me indicasse tudo que você é, perigo. Perigo pra minha sanidade, perigo para o meu coração. E em cada semáforo eu imagino um cenário diferente, rezando para que o sinal esteja aberto e eu pare de pensar em você. Rezando para aquele sinal verde indicar siga em frente a sua vida, tudo vai passar, você é apenas uma passageira.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Se der
Um dia vou ser feliz,
Inteiramente feliz,
Não aquela felicidade gota a gota,
Não aquela risada intencionalmente forjada,
Vou rir espontaneamente,
Vou dizer que a tristeza está ausente,
Que é pra não inventar de me procurar de novo,
Que a melancolia busque outro corpo,
Porque vou encontrar felicidade no pouco,
No sorriso, nos olhos, ouvidos,
Felicidade vai sempre comigo,
Minha ambição é ser feliz,
Meu desejo maior,
E por maior mais guloso,
Mais enfurecido,
Mais determinado,
Um dia vou ser extremamente feliz,
Com propriedade e sem efemeridade
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Enquanto
Enquanto você arruma sua vida, eu tento arrumar a bagunça que você deixou em mim. Enquanto você me ignora em todos os tipos de meios de comunicação possíveis, eu tento dizer que é apenas o tempo me dando uma lição. Enquanto você não me corresponde, tento me firmar só pra ter algo estável e palpável na minha vida. Mas falho miseravelmente. Voltando ao porém. Voltando aos clichês românticos de que alguém pode me curar de você, de que com o tempo passa.
Aí lembrei que é a amor, então pra que ser correspondido? Amor correspondido é amor falido porque não há pelo que lutar, não há o que assimilar. Que dói, dói, fere como um corte profundo, talvez seja um corte profundo na minha face pois toda vez que olho no espelho tento achar o que você não viu em mim, mas viu em outro alguém.
Enquanto eu tento dizer a mim mesma que o amor não precisa ser correspondido ,e sim foi que feito pra ser vivido, sofro da sofrência amarga do ser. Porque tão confuso quanto essas palavras, só o meu odiável amor por você.
Aí lembrei que é a amor, então pra que ser correspondido? Amor correspondido é amor falido porque não há pelo que lutar, não há o que assimilar. Que dói, dói, fere como um corte profundo, talvez seja um corte profundo na minha face pois toda vez que olho no espelho tento achar o que você não viu em mim, mas viu em outro alguém.
Enquanto eu tento dizer a mim mesma que o amor não precisa ser correspondido ,e sim foi que feito pra ser vivido, sofro da sofrência amarga do ser. Porque tão confuso quanto essas palavras, só o meu odiável amor por você.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
O que eu não consigo dizer pra você
Vice-Versa
Tenho medo de ver-te,
necessidade de ver-te,
esperança de ver-te,
insipidezes de ver-te,
tenho ganas de encontrar-te,
preocupação de encontrar-te,
certeza de encontrar-te,
pobres dúvidas de encontrar-te,
tenho urgência de ouvir-te,
alegria de ouvir-te,
boa sorte de ouvir-te,
e temores de ouvir-te,
ou seja,
resumindo
estou fodido
e radiante,
talvez mais o primeiro
que o segundo
e também vice-versa
Mário Benedetti
necessidade de ver-te,
esperança de ver-te,
insipidezes de ver-te,
tenho ganas de encontrar-te,
preocupação de encontrar-te,
certeza de encontrar-te,
pobres dúvidas de encontrar-te,
tenho urgência de ouvir-te,
alegria de ouvir-te,
boa sorte de ouvir-te,
e temores de ouvir-te,
ou seja,
resumindo
estou fodido
e radiante,
talvez mais o primeiro
que o segundo
e também vice-versa
Mário Benedetti
domingo, 4 de agosto de 2013
Sem título
Enquanto você existe me compromete em submissão fria,
acomete minha alma vadia de desejos remanescentes,
de lágrimas reticentes,
trata-me como se o ontem não existisse,
como se as palavras trocadas não ebulissem
não fossem nada entre nós,
e nesse nada é que me ponho a procurar,
motivos para que você possa me torturar
porque assim você sabe que eu existo
você sabe que eu não resisto,
vou lá e faço,
assim como fiz esse poema,
num dilema curto entre espaços
quebrei e consertei nossos laços...
Ouvindo: Mr Brightside - The Killers
acomete minha alma vadia de desejos remanescentes,
de lágrimas reticentes,
trata-me como se o ontem não existisse,
como se as palavras trocadas não ebulissem
não fossem nada entre nós,
e nesse nada é que me ponho a procurar,
motivos para que você possa me torturar
porque assim você sabe que eu existo
você sabe que eu não resisto,
vou lá e faço,
assim como fiz esse poema,
num dilema curto entre espaços
quebrei e consertei nossos laços...
Ouvindo: Mr Brightside - The Killers
domingo, 28 de julho de 2013
Encontros e desencontros
Numa viagem translúcida de cores,
numa procura inóspita por curar as dores,
nos chocamos como cometas,
nos enxergamos como a espelhos,
e amamos cada minuto como se
fosse o último
e mergulhamos num espaço próprio de ilusões e
sensações.
numa procura inóspita por curar as dores,
nos chocamos como cometas,
nos enxergamos como a espelhos,
e amamos cada minuto como se
fosse o último
e mergulhamos num espaço próprio de ilusões e
sensações.
domingo, 26 de maio de 2013
mais um poema por você e pra você
Desejos colidindo com os sentimentos,
Debruçando sobre minhas emoções
E brincando, com os instintos contrapondo
A febre pulsante me enlouquece
A sua ausência me entristece,
Mais do que entristecer me abala,
Me bagunça
Porque nesses sentimentos que não se findam
Nessa voz que não é ouvida
Existe um coração rompante,
Uma raiva flamejante
Que se fecha frente a dor
Que reflete as ações do amor
Desejo não amar mais
Desejo não sentir pra não ter que viver
Pra não ter que morrer cada dia de amor
quinta-feira, 21 de março de 2013
Enfim livre
Entre você e eu existe um calabouço, uma pangéia sentimental ou qualquer coisa que sirva pra significar nossa separação. Não havia luz, não havia paz, não havia nada em mim. Apenas a loucura que me perseguia toda vez que alguém menciona seu nome.
Por gosto á ti e ódio á mim esqueci de te esquecer. Meus sentidos sentiam sua presença em qualquer espaço comum á nós. E eu queria consumir você, me impregnar, mesmo que doa, mesmo que eu por fora seja uma rocha impenetrável. Outras horas não lidava com a indiferença a minha presença e queria te matar em mim, te fazer ver que eu sou o melhor pra você. Mas quem é o melhor pra alguém além de si mesmo?
Penso que posso estar liberta de toda aquela dúvida, de tudo aquilo que me aniquilava por dentro, de contar as horas que eu falava com você. Maldita tecnologia que me punha á disposição do seu ego 24 horas. Maldito celular que me força a lembrar do que me liga a você. Eu realmente me libertei, dos grilhões que me prendiam ao seu amor. Agora não estou mais presa ao passado, ao poderia ser, e não ao que é.
Preciso da realidade e agora não mais de você. Preciso sentir amor, amor pelo que eu gosto, amor por um bom livro, amor pelos meus amigos, amor por um sorvete que me refresca nesses dias calorosos. Dedico todo o meu amor ao que me faz bem, adeus ser masoquista que tanto se feriu ao se dedicar á outro alguém.
Por gosto á ti e ódio á mim esqueci de te esquecer. Meus sentidos sentiam sua presença em qualquer espaço comum á nós. E eu queria consumir você, me impregnar, mesmo que doa, mesmo que eu por fora seja uma rocha impenetrável. Outras horas não lidava com a indiferença a minha presença e queria te matar em mim, te fazer ver que eu sou o melhor pra você. Mas quem é o melhor pra alguém além de si mesmo?
Penso que posso estar liberta de toda aquela dúvida, de tudo aquilo que me aniquilava por dentro, de contar as horas que eu falava com você. Maldita tecnologia que me punha á disposição do seu ego 24 horas. Maldito celular que me força a lembrar do que me liga a você. Eu realmente me libertei, dos grilhões que me prendiam ao seu amor. Agora não estou mais presa ao passado, ao poderia ser, e não ao que é.
Preciso da realidade e agora não mais de você. Preciso sentir amor, amor pelo que eu gosto, amor por um bom livro, amor pelos meus amigos, amor por um sorvete que me refresca nesses dias calorosos. Dedico todo o meu amor ao que me faz bem, adeus ser masoquista que tanto se feriu ao se dedicar á outro alguém.
terça-feira, 12 de março de 2013
Perdoe-me pelos meus passos afobados,
sem limites dotados,
sem prever os contratempos que me levaram até você.

por me privar de você passando tempo demais á te observar,
Perdoe-me por minha ambição consumindo meu coração
me cegando subitamente.
Perdoe-me pelas palavras inesperadas,por ter deixado
meus sentimentos evidentes demais.
Perdoe-me por essa doce tristeza,
que aperta meu peito,
e eu sei porque,
mais uma vez querer é sofrer.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Não é o status
Não é o status que deveria importar, não é aquilo que você
mostra e sim aquilo que você é. Porém o que vemos é o ter reinando sobre o ser.
É o publicar uma foto para demonstrar sua rasa e efêmera felicidade. É mudar
seu status de relacionamento como uma resposta á sociedade, como se dissesse
aos seus amigos que você não é um total estranho para os outros e nem pra você
mesmo.
É estranho saber que mais vale uma frase numa rede social do
que os atos. E eu sei que você é mais do que isso. Você não é um poço de
expectativas pronto para transbordar a qualquer hora. Se o seu relacionamento é
baseado em status, não é relacionamento é prisão. Se o seu amor precisa ser
dito aos quatro ventos, suba na montanha mais alta e grite. Supere á sim mesmo
e não se prenda a expectativa de saber a reação do ex ao seu novo status de
relacionamento.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Não me culpe por pensar alto
e você é a minha companhia,
Nós não precisamos dizer ao mundo,
porque nossa voz é uma só,
Nós não precisamos aparentar,
porque a aparência não importa,
Não damos satisfação á ninguém
meu bem,
eis amor além da conta,
que transborda entre nós
nesse castelo feito por mim,
nesse universo feito por nós.
Por: Amanda Barbosa (essa linda que vos fala)
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Esquecimento
Hoje esqueci, cortei uma parte boa da minha vida em nome da minha própria sobrevivência. Esqueci esse pensamento doentio de que você iria me salvar de toda a dor da existência. Esqueci que existe alma gêmea, esqueci dos nossos desencontros. Esqueci dos poemas e dos contos. Esqueci de tentar entender sua falta. Esqueci de querer mandar no tempo. Esqueci de suicidar as horas pensando que á qualquer momento você pode invadir aquela porta e dizer palavras meticulosamente treinadas como em um roteiro de filme romântico. Esqueci de ser amor e fui mais eu, não posso dizer que fui mais feliz, mas deixei os grilhões em casa e fui ver o sol e fui admirar a beleza em outras coisas, porque por mais que me veja em você preciso existir pra mim.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Platônicidio
Quando conversamos pela última vez pensei que fosse a última vez em tudo pra mim,
desertei no amor após te conhecer,
me afoguei na dor de não te ter por perto,
e tudo faz mais sentido no nada,
no nada que sou sem você.
desertei no amor após te conhecer,
me afoguei na dor de não te ter por perto,
e tudo faz mais sentido no nada,
no nada que sou sem você.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Reflexões pós filme
Ao assistir o filme "As vantagens de ser invisível" vi uma frase que me chamou a atenção: "Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos"
Relacionei a frase aos meus antigos relacionamentos ou semi relacionamentos (porque alguns deles não chegaram a se concretizar) e percebi que é a pura verdade. Uma verdade inconveniente por assim dizer.
Em partes justifica os relacionamentos neuróticos que encontramos hoje, nos quais um se torna o quebra cabeça elementar do enigma que é o outro, sem saber onde vai dar, sem saber aonde está se metendo. Sem saber dos segredos escondidos no inconsciente, das vivências pessoais e coletivas, pois não há tempo pra isso, a emoção nos toma sendo porta voz de todo nosso ser. E não somos mais nada além do que restou de nós.
Esperneamos, choramos, nos rebaixamos porque pensamos que no outro está a nossa felicidade, o nosso "tapa buracos emocional" sem saber que estamos completamente embebecidos de nós mesmos quando nos relacionamos. Encontramos sempre um defeito no outro ou encontramos uma qualidade que o endeusa aos nossos olhos.
Portanto acredito na máxima do existencialismo de Sartre que afirma que antes de nos relacionarmos como os outros temos que conhecer profundamente á nós mesmos. Não digo que isso vai evitar as frustrações, os desgostos e os porres homéricos, mas pode ajudar a lidar com nossas próprias emoções encontrando um eu capaz de corresponder as suas próprias expectativas e não as do outro. Eu preciso de mim, e você? do que precisa pra ser feliz?
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
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