Entre você e eu existe um calabouço, uma pangéia sentimental ou qualquer coisa que sirva pra significar nossa separação. Não havia luz, não havia paz, não havia nada em mim. Apenas a loucura que me perseguia toda vez que alguém menciona seu nome.
Por gosto á ti e ódio á mim esqueci de te esquecer. Meus sentidos sentiam sua presença em qualquer espaço comum á nós. E eu queria consumir você, me impregnar, mesmo que doa, mesmo que eu por fora seja uma rocha impenetrável. Outras horas não lidava com a indiferença a minha presença e queria te matar em mim, te fazer ver que eu sou o melhor pra você. Mas quem é o melhor pra alguém além de si mesmo?
Penso que posso estar liberta de toda aquela dúvida, de tudo aquilo que me aniquilava por dentro, de contar as horas que eu falava com você. Maldita tecnologia que me punha á disposição do seu ego 24 horas. Maldito celular que me força a lembrar do que me liga a você. Eu realmente me libertei, dos grilhões que me prendiam ao seu amor. Agora não estou mais presa ao passado, ao poderia ser, e não ao que é.
Preciso da realidade e agora não mais de você. Preciso sentir amor, amor pelo que eu gosto, amor por um bom livro, amor pelos meus amigos, amor por um sorvete que me refresca nesses dias calorosos. Dedico todo o meu amor ao que me faz bem, adeus ser masoquista que tanto se feriu ao se dedicar á outro alguém.
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