terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pulsão


O mundo nunca se fecha
num ciclo de indeterminado prazer
e poucas coisas serão depois do que já foi
e eu que nunca me abri pro tudo
só via o nada
e eu me abri pra aquilo que achava ser bom
mas que só me deixou frustrada ao anoitecer
desabou, desabafou
em cima de mim
em cima de ti
em quem doerá no amanhã?
em quem será que as consequencias se respingarão?
de prazer você morrerá
do amanhã ninguém te protegerá
em você não dá pra confiar
seus passos são tão incertos
que você se choque
que você se negue
que você se impeça e
depois anule o seu próprio ser
suas ações rebatem em você
e isso você não poderá deter.

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