Estou acostumada á ser coletiva, á valorizar a subjetividade. Acostumada que sou busco rações para minha mente, alimentando minha duvidosa inteligência. Livros e livros e mais livros que só me deixam mais confusa sobre minha existência.
E quanto mais existo menos subjetiva quero ser, quero ser mais literal, menos humana, menos sensível, mais estável, talvez deseje ser um robô. Programar todo e qualquer pensamento, não ter sentimentos e não saber interpretá-los, não desejar. Ser e apenas ser por uma razão específica. Já nascer com uma função determinada.
Mas eu nasço pra procurar uma razão pra minha vida. E o pior de tudo é que não acerto. Estou quebrada por dentro e por fora. Será que alguém vê isso? Além de me preocupar com o que eu faço, me preocupo com que o outro pensa do que eu faço. Quando vou acertar de novo? Quando vou ser finalmente eu? Se eu fosse um robô não veriam meus cacos pelo chão metafórico em forma de sentimentos, um robô tem falhas visíveis e eu tenho falhas invisíveis e isso me mata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário