sábado, 23 de junho de 2012

Poema



Sofrer de desamor,
é enganar a dor,
ocultar o ego,
por ser perdedor.

Abrir-se  em sentimento,
e findar-se em amor,
por paixão ou por calor.

Serei sua alma gêmea,
quando te afastas,
quando te aproxima,
quando me deixas ser.

Quando fecha o espaço,
entre nossos abraços termino em paz,
Quando doce chega mas nega me sinto quebrar.

E tudo acaba e começa novamente
com outro alguém será. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012





Eu preciso fazer isso. Eu necessito pra não repetir o mesmo erro. Pra não continuar sofrendo, pra não ser atropelada pela minha própria dor. Mas como esquecer? Como tirar da sua mente algo que está enraizado, preso nas paredes do meu esgoto de lembranças junto com limo, a poeira e a sujeira. Preciso me limpar, me guardar para o que virá. 
Aprender que esquecer vem com o tempo, tempo esse que eu não tenho, não tenho nada á não ser a vontade de persistir no erro. Burrice? Pode até ser, é burrice demais seguir o coração e mesmo se ferrando esvaziar a razão. É perfeitamente normal ser refém do erro, mais ainda é ser refém do que já passou insistindo em pensar em como teria sido se...
Quero esquecer, quero me esvaziar, me preencher de saudade e explodir. Explodir até que a última gota de lágrima derrame. Até que eu levante um dia e seja capaz de seguir em frente. Outras lembranças virão e eu nem vou me recuperar do baque.